segunda-feira, 6 de agosto de 2012
"Tornar Jesus Cristo conhecido e amado" é a missão dos Irmãos. A escola é o meio
privilegiado para essa missão de evangelização. Marcelino inculca a seus
discípulos o respeito, o amor às crianças, a atenção aos mais pobres, aos mais
ingratos, aos mais abandonados, especialmente os órfãos. A presença prolongada
entre os jovens, a simplicidade, o espírito de família, o amor ao trabalho, o
agir em tudo do jeito de Maria, são os pontos essenciais de sua concepção
educativa.
Em 1836, a Igreja reconhece a Sociedade de Maria e lhe confia a
missão da Oceania. Marcelino pronuncia seus votos como membro da Sociedade de
Maria. Envia três Irmãos com os primeiros Padres Maristas missionários nas ilhas
do Pacífico.
As providências concernentes à autorização legal de sua Congregação exigem dele muito tempo, energia e espírito de fé. Não cessa de repetir: "Quando temos Deus a nosso favor, quando depositamos nele nossas esperanças, nada é impossível".
A 2 de janeiro de 1817, Marcelino, o jovem coadjutor de 27 anos, reúne seus dois primeiros discípulos: a Congregação dos Irmãozinhos de Maria, ou Irmãos Maristas, nasce na pobreza e humildade, na total confiança em Deus, sob a proteção de Maria. Além de garantir seu ministério paroquial, forma seus Irmãos, preparando-os para a missão de mestres cristãos, de catequistas, de educadores dos jovens. Vai viver com eles.
Apaixonado pelo Reino de Deus, consciente das imensas carências da juventude e educador nato, Marcelino faz desses jovens camponeses sem cultura apóstolos generosos. Sem tardar abre escolas. As vocações vêm, e a primeira casa, apesar de aumentada pelo próprio Marcelino, torna-se logo pequena demais. As dificuldades são numerosas. O clero em geral não compreende o projeto desse jovem padre inexperiente e sem recursos. Mas as populações rurais não cessam de pedir Irmãos para garantir a instrução cristã das crianças. Marcelino e seus Irmãos participam na construção de sua nova casa para abrigar mais de cem pessoas e que levará o nome de "Nossa Senhora de l'Hermitage ".
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
Marcelino Champagnat nasceu na França em 20 de maio de 1789, a Revolução acabava de estourar. Ele era o nono filho de uma família cristã, a sua mãe e sua tia religiosa, expulsa do convento, despertam nele fé sólida e profunda devoção a Maria. Já seu pai, era agricultor e comerciante, possuia instrução acima da média e desempenhava um papel político na aldeia e na região. Foi ele quem transmitiu a Marcelino a habilidade para os trabalhos manuais, o gosto pelo trabalho, o senso das responsabilidades e a abertura às idéias novas.
Com 14 anos, um padre o visitou e lhe fez descobrir que Deus o chamava à vocação sacerdotal. Quando Marcelino, de praticmente nenhuma escolaridade, vai se meter a estudar, "porque Deus o quer!", o seu ambiente, sabedor de suas limitações, procura dissuadi-lo. Os anos difíceis do Seminário Menor de Verrières (1805-1813) são para ele uma etapa de verdadeiro crescimento humano e espiritual.
Juntou-se a um grupo de seminaristas que projetavam fundar uma Congregação que abrangia padres, religiosos e uma Ordem Terceira, levando o nome de Maria - a "Sociedade de Maria" - para cristianizar a sociedade. Impressionado pelo abandono cultural e espiritual das crianças da campanha, Marcelino sentiu a urgência de incluir nessa Congregação Irmãos para a educação cristã da juventude.
Marcelino é enviado como coadjutor na paróquia de Lã Valla. A visita aos doentes, a catequese das crianças, o atendimento aos pobres, o acompanhamento da vida cristã das famílias, são as atividades do seu ministério. Sua pregação simples e direta, a profunda devoção a Maria e seu zelo apostólico, marcam profundamente os paroquianos. A assistência a um adolescente de 17 anos, às portas da morte e sem conhecer Deus, o perturba profundamente, impelindo-o a executar logo o seu projeto.
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